terça-feira, 30 de junho de 2020

Desafio: implementar a economia Doughnuts numa cidade portuguesa ate 2030





Aceitei o desafio de Kate Raworth no twitter, uma investigadora e professora de Oxford, autora da economia Doughnuts (alguns chamam-lhe circular):
- implementar a economia Doughnuts numa cidade a nossa escolha com um prazo, 2040;
- definir as condicoes essenciais para essa implementacao.

Como gosto de desafios que impliquem observacao, analise, reflexao, aplicacao, aceitei o desafio.
Como o nosso habitat, a Terra, esta a dar-nos um prazo para nos expulsar de novo do paraiso, e connosco as especies magnificas com que convivemos, antecipei o desafio para 2030.

Ainda nao escolhi a cidade, divido-me entre as cidades que conheco e as cidades que gostaria de conhecer.

Comecei por definir as condicoes essenciais:

1- uma mudanca cultural profunda:
a) do caos actual pouco inteligente para uma organizacao inteligente;
b) transparencia da gestao institucional e participacao de todos os municipes;
c) envolvimento de toda a comunidade na gestao dos recursos comuns.

2- uma gestao inteligente, aberta, transparente, interactiva, em permanente actualizacao:
a) a iniciativa da mudanca parte das instituicoes, envolver a comunidade com informacao clara e em permanente actualizacao nos link do site, sobre: recursos comuns da cidade, empresas de agua, servicos de saude e hospitais, energia, empresas de transporte, tratamento de residuos e lixo, habitacao e area residencial, area empresarial, sector alimentar, escolas, politecnico, universidade, etc.
b) informacao sobre recursos financeiros e sua aplicacao;
c) os passos a dar para a implementacao da economia Doughnuts na cidade.

3- Iniciativa institucional do primeiro passo:
a) para evidenciar que nao se trata de mero anuncio de intencoes, esta primeira iniciativa tem de ser posta em pratica de imediato e responder a uma necessidade premente da comunidade: cuidados de saude acessiveis, transporte acessivel, educacao acessivel, etc, que seja praticavel;
b) implementada a iniciativa, o primeiro passo, a comunidade percebe que se trata de uma mudanca real, de um contrato aberto entre os decisores e os municipes. Esta fase e essencial, pois da o sinal de partida para a mudanca.


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