As próximas autárquicas são fundamentais na mudança da cultura política economicista que dominou no país desigual e que agravou desequilíbrios.
Lembram-se? Postos de GNR, centros de saúde, postos dos correios, escolas, tudo foi fechando apesar dos protestos das populações.
A administração pública foi abandonando as populações do interior.
É certo que há agora unidades móveis para certos serviços. Mas e a presença da GNR? E os correios? E a escola?
E as ligações dos transportes públicos? Vejam bem a rede actual que serve as populações e que os obriga a utilizar o táxi para se deslocar para tudo, sobretudo para ir a um centro de saúde.
Estas são as questões essenciais nas próximas autárquicas.
A cultura política a valorizar:
- as pessoas primeiro, as famílias, a qualidade de vida, a segurança;
- optimização dos recursos e gestão responsável;
- uma comunidade em colaboração com outras comunidades;
- abertura à participação cívica, transparência da informação;
- cultura democrática, de equilíbrio, na gestão dos recursos colectivos.
O perfil de presidente de câmara e de presidente da junta de freguesia começa a delinear-se.
Vou dedicar um post à definição do perfil e à análise dos candidatos às câmaras e juntas de freguesia do interior do pais, abandonado e esquecido pelas elites políticas.
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