terça-feira, 27 de junho de 2017

Juntos por todos




Uma frase de um dos habitantes da regiao ardida ficou-me a tilintar nos neuronios, Nós do centro estamos habituados a fazer muito com pouco.
Outra frase que me ficou a tilintar nos neurónios veio da ministra da administração interna e incluiu a expressão "excesso de voluntarismo", referindo-se a uma corporação de bombeiros que vinha da Galiza.

Vejam o contraste:
As pessoas comuns ajudam-se umas às outras sem esperar pelo pedido de socorro.
Os que deveriam gerir o colectivo e proteger-nos referem-se a uma iniciativa voluntária como "excessiva" depois de terem falhado na sua responsabilidade.

O argumento da logística nao convence. Sabemos bem que tem sido o "excesso de voluntarismo" que nos tem ajudado a sobreviver a todos os governos baseados na cultura partidária e que tomaram conta do que não lhes pertence, os recursos nacionais e a sua gestão.

Esta cultura está a ser substituída por uma outra, a da participação cívica nas grandes decisões sobre a organização das comunidades e a gestão dos recursos.

Estamos juntos por todos e essa é a base de uma nova etapa da nossa vida colectiva.

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