quarta-feira, 20 de julho de 2016

Ver a realidade como um cidadão do mundo






Ver a realidade por trás da ficção que nos envolve todos os dias é um grande desafio. Acordamos com a ficção e adormecemos com a ficção. Os media transmitem a versão oficial e propagam-na como ecos de uma história. A insanidade mais horrível, assim contada, adquire uma lógica e substitui-se à realidade.

Para ver a realidade uma pessoa tem de se colocar como um cidadão do mundo, é essa visão global que é necessário desenvolver. Não é apenas na posição de ocidental-oriental, do norte ou do sul, essa visão é enganadora. É como um cidadão do mundo, habitante de um mesmo planeta.

Pode abrir os olhos e estar atento ao que se passa à sua volta, mas deve evitar deixar-se embalar pela versão oficial propagada pelos media. Terá de pôr os neurónios a trabalhar e desenvolver uma consciência global, onde cabe toda a humanidade.

Mesmo que a sua visão da realidade se comece a assemelhar a um filme de série B, com personagens loucas e mal intencionadas que detêm muito poder, o poder da destruição cirúrgica ou em massa, conforme os seus objectivos - e os seus objectivos são muito simples, deter cada vez mais poder - não se assuste. Esse filme estará mais próximo da realidade do que a versão oficial propagada pelos media.

Procure responder a estas questões universais:

- A quem interessa disseminar o medo nos cidadãos? O medo é o princípio da desconfiança e do ódio. A desconfinça e o ódio levam à violência.

- A quem não interessa a convivência pacífica e a unidade dos cidadãos? Quem quer retirar aos cidadãos o poder e a liberdade de escolher e decidir questões fundamentais para as suas vidas e as suas comunidades?

Podem parecer perguntas muito simples mas as respostas aproximam-no da questão central: quem mexe os cordelinhos das marionetas falantes, dos rostos mediáticos, dos seus discursos, das suas versões da realidade?

E porque é que isto é tão importante, vital mesmo, para um qualquer cidadão do mundo? Porque só como cidadão do mundo se poderá defender das ameaças de violência e destruição.
   
A comunicação em tempo real entre cidadãos de todo o mundo é fundamental para a sua própria sobrevivência.
As novas tecnologias permitem o pior, a propagação do ódio e da violência, mas também os valores da vida, da convivência pacífica, da colaboração. São o melhor meio de comunicação e de mobilização para a sua sobrevivência e do planeta que habitamos.



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