É impressão minha ou este Outono está a revelar-se mais suave e alegre? Como se um peso nos tivesse sido tirado dos ombros... e só pelo facto de estarmos, bem... sem governo.
Agradeço, pois, a todos os Indecisos que foram votar terem hesitado até ao último momento e terem mantido o suspense até ao fim. Assim, comparando com as sondagens na semana anterior às eleições, podemos concluir que a distribuição dos seus votos foi deveras interessante: bastantes votos para o BE, alguns para o PS, uns poucos para a CDU, e ainda se lembraram do PAN, o único dos novos partidos a merecer a sua atenção.
Apesar da dupla PSD/CDS, da comunicação social e dos comentadores agitarem os fantasmas do passado, para assustar os cidadãos quanto à possibilidade de formação de um governo de esquerda, os ditos cidadãos não parecem preocupados. A vida continua docemente e em paz.
Afinal, podemos não ter governo mas já temos Presidente.
Alguém que finalmente apresenta a sua candidatura fora do centro político e das luzes da ribalta, junto dos cidadãos.
Alguém que define a sua futura forma de representar o seu país e os seus concidadãos, perto das pessoas e com as pessoas. Sim, finalmente alguém que gosta de pessoas.
Assim, se o governo que sair das negociações em curso se vir entalado ou pressionado, já temos alguém que pode construir pontes e manter a harmonia e equilíbrio há tanto desejados.
Entretanto vou saboreando estes dias de intervalo sem a dupla PSD/CDS no poder. Esta súbita paz, esta calma outonal...
Afinal há uma década já que somos massacrados com personagens rígidas e arrogantes. Não seria bom que agora surgissem pessoas a sério?
Para celebrar este Outono e este intervalo, um filme muito arrumadinho dos anos 50:
Agradeço, pois, a todos os Indecisos que foram votar terem hesitado até ao último momento e terem mantido o suspense até ao fim. Assim, comparando com as sondagens na semana anterior às eleições, podemos concluir que a distribuição dos seus votos foi deveras interessante: bastantes votos para o BE, alguns para o PS, uns poucos para a CDU, e ainda se lembraram do PAN, o único dos novos partidos a merecer a sua atenção.
Apesar da dupla PSD/CDS, da comunicação social e dos comentadores agitarem os fantasmas do passado, para assustar os cidadãos quanto à possibilidade de formação de um governo de esquerda, os ditos cidadãos não parecem preocupados. A vida continua docemente e em paz.
Afinal, podemos não ter governo mas já temos Presidente.
Alguém que finalmente apresenta a sua candidatura fora do centro político e das luzes da ribalta, junto dos cidadãos.
Alguém que define a sua futura forma de representar o seu país e os seus concidadãos, perto das pessoas e com as pessoas. Sim, finalmente alguém que gosta de pessoas.
Assim, se o governo que sair das negociações em curso se vir entalado ou pressionado, já temos alguém que pode construir pontes e manter a harmonia e equilíbrio há tanto desejados.
Entretanto vou saboreando estes dias de intervalo sem a dupla PSD/CDS no poder. Esta súbita paz, esta calma outonal...
Afinal há uma década já que somos massacrados com personagens rígidas e arrogantes. Não seria bom que agora surgissem pessoas a sério?
Para celebrar este Outono e este intervalo, um filme muito arrumadinho dos anos 50:
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