domingo, 18 de junho de 2017

Portugal: os incêndios e a segurança das populações



Como podemos definir segurança das populações?
Em primeiro lugar, identificar os riscos, informar as populações e prevenir situações de vulnerabilidade.
A prevenção implica meios e estratégias no terreno. Exemplo: quando em alerta vermelho ou laranja os meios e estratégias já estão operacionais nesses pontos-chave.
Os responsáveis operacionais devem ser da zona e  conhecer bem o terreno.
As populações isoladas na floresta devem ser deslocadas para um local seguro enquanto o alerta durar.

A segurança das populações tem falhado em Portugal. Há décadas que acompanhamos, impotentes, essa grave falha de segurança.
Este ano aconteceu a tragédia maior.

As alterações climáticas e os desafios à segurança das populações já está estudado e analisado em projecções. 
Em vez de aceitarmos esse argumento como a tal inevitabilidade, exijamos respostas eficazes.

A competência baseia-se na inteligência pragmática, na empatia, na maturidade e na responsabilidade. 
A seguir, a informação adequada e actualizada e a colaboração com todos os elementos envolvidos.

As questões de segurança envolvem informação sensível, não é apenas a científica, climática, geográfica. 
E envolvem estratégia legislativa clara e eficaz.

São estas e outras respostas que devemos exigir às autoridades responsáveis pela segurança das populações.
Responsáveis: ministérios da Administração Interna e Justiça, ministério público e polícia judiciária, presidente de câmara e presidentes de juntas de freguesia, GNR local e chefe dos bombeiros.


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