sexta-feira, 26 de maio de 2017

Reino Unido: a possibilidade de criar as condições que melhor garantem a segurança






A Europa - instituições e populações -, já se apercebeu da ligação eleições - ataques terroristas. 
É uma forma de interferir na vida colectiva de países e continentes, e destruir os seus laços comunitários.

É da maior irresponsabilidade aproveitar a tragédia humana em termos políticos. 
É continuar a inflamar a nuvem de fumo destruidora. 
É uma traição relativamente aos seus conterrâneos, à dignidade humana, e aos valores da democracia.
É também uma cultura da morte e destruição.


A colaboração entre países e populações nunca foi tão necessária.
Perceber como funciona a violência, o que a despoleta, o que a alimenta, de que meios se serve, em que condições se propaga, 
E criar o ambiente que permite evitar que esta lógica mortífera e destruidora se instale e normalize.
Uma comunidade humana de colaboração e partilha, inclusiva, onde todos têm lugar, onde todos participam.

É importante que as novas gerações aprendam a descodificar culturalmente as mensagens de violência, a sua natureza, assim como os que se aproveitam dela para conquistar o poder, propondo a separação, a divisão, e prometendo o paraíso de um mercado global.
Exemplos: Le Pen em França; os Conservadores e os Brexiteers no Reino Unido.

Na actual situação cultural no Reino Unido, com graves tensões sociais, bullying xenófobo, em que os imigrantes funcionam como bodes expiatórios, vejo com enorme dificuldade a possibilidade de criar uma comunidade inclusiva, onde todos participam e colaboram, um ambiente favorável a laços sociais, à confiança, à democracia, que melhor permitem a prevenção da violência.

As próximas eleições são fundamentais para iniciar um processo de cura, começando pelo início: identificar as verdadeiras causas das desigualdades sociais, da exclusão social e da violência.
Neste momento, esta possibilidade surge em votar estrategicamente, e cada voto conta, de forma a apear os Conservadores.
A seguir, preparar plataformas políticas comunitárias, que tragam à política a transparência, a confiança, a credibilidade, a legitimidade e a eficácia perdidas.






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