Desafios como as alterações climáticas e a expansão da cultura de ódio e intolerância de partidos nacionalistas já são suficientemente graves e urgentes para nos ocupar ao longo do próximo ano, mas há outros, ligados a estes, como as guerras e os refugiados, os países e regiões asfixiados pela dívida, a economia sugada pela finança, a desinformação e a linguagem agressiva nas redes sociais.
Penso que é isso precisamente que tenho vindo a fazer aqui n' A Vida na Terra: partilhar ideias, perspectivas, propostas, para lidarmos de forma inteligente, criativa e eficaz com os grandes desafios e dilemas actuais.
É também isso que me motiva na partilha de informação, opiniões e vídeos no Twitter: @avidanaterra.
O Twitter tem-se revelado uma ferramenta de comunicação e partilha de informação muito ágil e eficaz.
Também o Youtube se tem afirmado como outra ferramenta fundamental.
Aqui vai a minha contribuição à Avaaz:
1 - A nossa participação é exponencialmente reforçada quando nos posicionamos na perspectiva de cidadãos do mundo. Os regimes totalitários emergem mais facilmente em situações de crise económica, propagam-se com o argumento do bode expiatório e com a linguagem do ódio, promovem a divisão, colocam pessoas contra pessoas, comunidades contra comunidades. É preciso desmontar todas as estratégias utilizadas pela cultura totalitária destas lideranças;
2 - a nossa eficácia é melhorada quando nos consciencializamos que somos responsáveis por nós próprios, pelas gerações futuras, e por lidar com os grandes desafios e dilemas actuais da humanidade. Estes são de tal modo importantes e urgentes que não podemos continuar a entregar o poder de decisão do nosso futuro - e, no cenário actual, da preservação da nossa espécie -, aos políticos, à finança, aos que detêm o poder e a influência das grandes decisões;
3 - a nossa acção é reforçada quando é percebida de forma clara e inequívoca, baseada em informação objectiva e fiável, utiliza uma linguagem que respeita a diversidade de perspectivas e opiniões, e promove a cultura da colaboração e da partilha, que exige uma atenção muito apurada para a linguagem utilizada nas redes sociais. É importante a recusa firme em aceitar a intolerância, a agressividade, o apelo ao ódio e à violência.
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