sexta-feira, 2 de junho de 2017

Acordo de Paris: quais são as estratégias eficazes para minimizar os danos que a retirada dos Estados Unidos vai provocar?




Quais são as estratégias eficazes para minimizar os danos que a retirada dos Estados Unidos vai provocar?
Este é o grande desafio para os restantes países que mantêm o compromisso.

Apenas lembrar que:

- de nada vale tentar chamar o presidente americano à razão, pois os seus neurónios estão formatados pela lógica reptiliana. Objectivos: ser o mais rico, o mais poderoso, o mais famoso. Obstáculos: tudo o que se colocar à frente dos objectivos. Simples. E quais são? ONU; a encíclica do Papa Francisco; as sanctuary cities; os media, excepto a Fox; uma Europa forte; uma China forte; e sabe-se lá mais o quê...

- os responsáveis por esta decisão relativa ao ambiente são: o partido republicano, o partido democrata e a próprio sistema político. De todos os protagonistas, o presidente é o que apresenta mais atenuantes :)

- as lideranças dos restantes países envolvidos no acordo de Paris devem evitar afirmações ou declarações que confiram legitimidade à decisão do presidente americano. A decisão não respeita a vontade da maioria da população americana.

- a ONU, que está a ser pressionada pelo presidente americano que pretende fragilizar a sua intervenção, é hoje fundamental para definir as estratégias eficazes que permitam atingir os objectivos do acordo de Paris e minimizar os danos que a retirada dos Estados Unidos vai provocar.

- a Europa pode ter aqui um papel fundamental na liderança da inovação cultural, de valores, da possibilidade de respeitar o futuro a que a maioria legitimamente aspira, os equilíbrios sociais e económicos, a segurança.

- o acordo de Paris é uma espécie de alerta máximo para a sobrevivência da nossa espécie no planeta. Mesmo que a tecnologia nos apresente formas de sobrevivência em condições climáticas adversas e extremas, é esse o futuro que queremos para as novas gerações? 




  

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