Há lugares que nos animam, outros que nos entristecem. Fátima sintoniza-nos com toda a humanidade.
Fátima lembra-nos o Céu na Terra, não como uma promessa vã e manipuladora de alguma espécie de reconhecimento póstumo pelas nossas boas acções, mas como a possibilidade de uma vida com dignidade, amor e paz para todos os seus habitantes.
O início das peregrinações a Fátima é comovente. Duas crianças com uma alma imensa, que se expande para lá dos montes de oliveiras e fica a iluminar vidas por todo o planeta.
Quando penso na alma vejo nela a mesma forma do universo, como se expande, como se ilumina e apaga, como se multiplica em poeira.
Também há matéria escura, e buracos negros. E o desconhecido, a que os físicos teóricos dedicam horas de reflexão. :)
Também vejo a alma como células, cada uma com toda a informação genética. É só transpor para a poeira luminosa, cada partícula transporta toda a informação da original.
Voltemos à Terra. :)
Francisco veio a Fátima. Um peregrino entre peregrinos. O peregrino da esperança. O peregrino da paz.
Francisco sabe o que é a dor, o sofrimento, mas não o vemos render-se a essa situação. É essa a sua natureza. A sua alma luminosa. A alegria de estar vivo e poder tocar, de forma indelével e discreta, as vidas simples da comunidade humana que quer viver com dignidade, amor e paz.
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